A INDIVIDUALIDADE É INVIOLÁVEL

 Um dia eu me dirigi ao altar para o meu casamento. Fazia muito frio. A igreja estava linda, bem florida e lotada. Ao meu lado, mais elegante e bela do que nunca, estava minha noiva. Você já sabe quem. Três pastores olhavam vivamente para nós. Um deles disse: "Deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne". Somos uma só carne, não tenho dúvida disto. Mas, ao mesmo tempo, somos duas pessoas diferentes. Aliás, muito diferentes. Graças a Deus!

Irmãos, a unidade do casamento não anula em si a individualidade do marido e da mulher. Se minha amada esposa sacrifica minhas necessidades pessoais, meus valores e minha integridade e eu a ataco nas mesmas bases, mergulhamos numa estrondosa crise. Portanto, reconhecer e respeitar a individualidade do esposo ou da esposa é fator vital para um casamento feliz, onde um não precisa viver à sombra do outro.

A CEIA DO SENHOR

 "Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna"  João 6.54

Quando Jesus disse aos seus ouvintes que teriam de comer  seu corpo e beber seu sangue, eles acharam suas palavras difíceis de entender, e alguns se afastaram dele. Os discípulos que entenderam o anúncio de Jesus, nenhum deles pensou em canibalismo, mas sim em crer mele, absorver seus ensinos e praticá-los. Sabemos hoje que, tomando os elementos que representam a vida de Cristo celebramos a Ceia e não estamos absorvendo literalmente o corpo e o sangue transformados em tais elementos, mas unindo-nos a Jesus pela fé. Jesus disse: "fazei isso em memória de mim".

Na visão bíblica, o corpo do Senhor Jesus representa sua plena humanidade. Participar dele é destruir a morte e viver para sempre. Pois o sangue representa a vida. Portanto, beber dele é receber sua vida na totalidade em nossas vidas. A Ceia é um evento misterioso. Deus, vindo em forma humana, revive no sacramento com Espírito para todos os que desejam a comunhão com Ele.

A GRATIDÃO ESPERADA

Deus não gosta de ingratidão; Ele fica triste com os mal-agradecidos. Quem não agradece é orgulhoso, vaidoso e egoísta. Não agradecer a Deus pelo ano que se finda é, no mínimo, falta de educação e descaso para com o Pai Criador.

Deus aprecia a gratidão sincera; Ele se alegra com os agradecidos. Quem agradece é humilde, honesto e altruísta. Agradecer a Deus é sinal de respeito e consideração para com o Senhor da Glória. 

Como filhos de Deus, agradeçamos a Ele porque pertencemos ao reino dos céus. Agradecemos a Deus porque temos uma família, enquanto vivem na absoluta solidão. Agradeçamos a Deus porque temos onde morar, enquanto muitos só acham abrigo

 debaixo de pontes e favelas.

Não havia lugar na hospedaria

De uma forma lacônica e dolorosa, Lucas registra que Jesus nasceu na humilde manjedoura "porque não havia lugar para eles na hospedaria".
Dois mil anos são passados e ainda não há lugar para o Senhor entre seu povo israelita e, o que é trágico, na vida de muitos crentes. Há lugar para o Jesus filósofo, que empolgou multidões com seu ensino. Há lugar para Jesus dos grandes milagres. Há lugar para o Jesus que multiplica pães e peixes, que cura os enfermos e outros sinais - mas não há lugar para o Bom Samaritano, que vive a mensagem  de compaixão e amor. Não há lugar para o Jesus sofredor que carregou uma cruz e derramou seu precioso sangue.
O homem secular anda muito ocupado. Ele tem muito o que fazer e pensar - está preocupado com a violência, com seu time de futebol, com o desfecho das novelas, com as gafes dos políticos, com as cercas elétricas em volta de sua moradia, com a compra do carro zero quilômetro, como ganhar mais dinheiro e construir novos e maiores celeiros. Tantas preocupações do homem tomam todo o seu tempo e espaço em sua vida.
Irmãos, Cristo quer reinar em nossos corações - mas é possível não encontrar lugar por estar tudo tomado. Esta é a tragédias de alguns crentes. Querem um Benfeitor, um Milagreiro, mas não um SENHOR. Que Cristo encontre lugar e mais espaço em nossas vidas.

Publicado pelo Rev. Adalgiso do Vale no boletim dominical 49, 21/12/2003, da Igreja Presbiteriana Independente do Jardim América, São José do Rio Preto/SP

Qual é seu grau de eficácia?

Ser eficaz é fazer tudo o que os outros fazem só de maneira mais rápida, com soluções claras e resultados melhores. Infelizmente muita gente ainda se nivela por baixo e quando tem uma oportunidade de melhorar a performance, acaba fazendo o de costume.
Pessoas eficazes não deixam para amanhã o que podem fazer hoje, Aplicam-se mais do que a maioria, trabalham o tempo que for preciso para concluir suas tarefas, agem com  responsabilidade e por fim, simplificamo que para os demais seria um "bicho de sete cabeças".
Para ser eficaz é preciso se comprometer, primeiro, consigo mesmo e depois com as suas atividades.
Seja franco, de zero a dez, qual seu grau de eficácia?

Adalgiso.

O reajuste dos combustíveis

Tido por especialistas como inevitável até o fim do ano, um novo reajuste da gasolina, um dos países mais caros do mundo, já coloca em risco a meta de inflação do governo no biênio 2013/2014.
Por isso, a expectativa é que a equipe econômica aproveite uma "janela" de inflação menor neste mês ou no máximo em novembro, para dar um aumento que recomponha o caixa da "pobre" Petrobrás.
Tanto o câmbio quanto os alimentos devem trazer novas rodadas de pressão até o final do ano e isso deve fazer com que o governo não deixe para mais tarde o aumentos dos combustíveis.
O impacto maior vai ser no próximo ano, provavelmente depois das eleições.

Adalgiso.

Embargos infringentes

Durante algumas sessões do julgamento, percebi que, desde o  início, alguns ministros agiam mais como defensores do núcleo político dos réus do que propriamente como magistrados.
A rigor nem poderiam se declarar aptos para julgar, pelo claro comprometimento, em especial o de Toffoli, ex-advogado do PT e ex-assessor do então ministro da Casa Civil de Lula, José Dirceu.
No entanto cabe ao STF o dever de julgar e, aos cidadãos o de acatar as decisões. No entanto, é um direito indagar, após a admissão dos embargos, como harmonizar essa decisão com o princípio constitucional da isonomia.
Somos ou não somos todos iguais perante a lei? Quantos ladrões foram julgados pelo STJ e não foram beneficiados de tal prerrogativa Ou o STJ é um colégio de ministros infalível ou a côrte máxima STF está mais suscetível a cometer enganos?
Ordenamento jurídico deveria ser um sistema uno e harmonioso, o que presenciamos é um terreno movediço de interesses espúrios a um passo da injustiça.

Adalgiso.