Alguém de alma compreensiva afirmou: "A compaixão não é um esnobe indo morar numa favela". É uma verdadeira viagem ao coração ferido de um amigo. É sentir os gemidos da alma. É sentar-se e chorar em silêncio com seu semelhante de coração esmagado.
Distribuir esse tipo de compaixão não atrairá assobios ou grandes planos. De fato, os melhores atos de compaixão jamais serão conhecidos das massas. Nem grandes somas de dinheiro serão depositadas em sua conta por ter se comprometido a ser útil.
Em geral, a compaixão exige disposição para uma exaustiva humilhação de si, mesmo que em secreto, a favor de desconhecidos. Como são poucos os que, em nossa sociedade apressada, ávida por dinheiro, dizem em relação a esta tarefa! As pessoas verdadeiramente compassivas quase sempre são difíceis de entender. Elas aceitam riscos que praticamente ninguém aceita. Estendem-se e tocam quando quase todos iriam recuar com os braços cruzados.
Os atos de misericórdia são geralmente feitos, realizados, na obscuridade, sem qualquer intenção de retribuição.
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