O apóstolo Paulo alertou para o perigo de um evangelho adulterado (Col.1:8), mortífero. Quando lemos as estatísticas do IBGE, que mostram o crescimento de igrejas evangélicas no Brasil, ficamos a pensar que tipo de evangelho tem florescido com tanta força no país. Será o evangelho de Cristo? Será o evangelho da cruz?
Presenciamos o surgimento de um evangelho centrado no homem, e não em Cristo. É um evangelho de interesse, de prosperidade pessoal e não de salvação; é um evangelho de libertação mística e não de arrependimento de pecados.
O Evangelho da cruz tem sido adulterado para ficar mais palatável ao homem moderno. O sincretismo religioso que vemos florescer é condenável. Os cultos se transformam em sessões de descarrego; as pessoas são levadas a depositar sua confiança em crendices, como o óleo ungido, água e fluídos consagrados. São autênticas indulgências medievais nos púlpitos. As pessoas precisam comprar as bênçãos de Deus. A igreja está se transformando em uma empresa; o púlpito, em balcão de negócios, o evangelho num produto de consumo e os fiéis, em consumidores esfomeados.
É necessário que levantemos nossa voz e brademos que esse é outro evangelho, um evangelho estranho, espúrio e maldito.
Rev. Adalgiso do Vale
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