Desde o nascimento da consciência, o homem questiona sobre o mal. A filosofia especula, a religião oferece respostas mas ninguém ainda conseguiu anular seu peso que esmaga. Além da percepção do caráter provisional e temporal da vida, resta o sentimento de impotência diante dos desastres que se perpetuam na civilização.
Há um mal que se ramifica em todas as dimensões da vida e ele tem a ver com imperfeições morais; com a desordem dos fatos. Esse mal é responsável pelos descontentamentos interiores, pelos desmantelos históricos e pelo desespero existencial ( 1Pe 3.10; Pv 13.17).
O nosso Deus transcendente e numinoso jamais poderia ser sistematizado ou contido dentro de qualquer moldura. Deus não cabe em conceitos e não pode ser representado por imagem porque escapa à amplitude máxima dos raciocínios humanos.
O enigma do mal continuará alimentando e inquietando a todos (2Tm 3.13). Porém a partir do que Cristo falou sobre o assunto dá para concluir que o mal nunca foi desejado ou provocado por Deus. Em breve será destruído. Ap 22.3.
Rev. Adalgiso do Vale
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